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Planos de Saúde Empresariais Sofrem Aumentos de até 43,2% em 2025

  • Foto do escritor: Lucas Guimarães de souza
    Lucas Guimarães de souza
  • 12 de mai.
  • 4 min de leitura

As pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras estão prestes a enfrentar um novo desafio financeiro: os planos de saúde empresariais passarão por reajustes expressivos entre maio de 2025 e abril de 2026. Os aumentos variam entre 6,9% e 43,2%, dependendo da operadora.



Planos de Saúde Empresariais Sofrem Aumentos de até 43,2% em 2025

Esse cenário levanta um sinal de alerta para empresários que buscam equilibrar a saúde financeira da empresa com o bem-estar dos colaboradores. Com os planos de saúde sendo um dos principais benefícios valorizados pelos funcionários, entender os motivos dos reajustes e como lidar com eles tornou-se essencial para as PMEs.


 Panorama dos Reajustes por Operadora


Confira os percentuais aplicados pelas principais operadoras de saúde:


  • Unimed Fesp: 43,2% (maior reajuste registrado)

  • Unimed Nacional: 19,5%

  • Care Plus: 18,2%

  • Amil: 16,0%

  • SulAmérica: 15,2%

  • Bradesco Saúde: 15,1%

  • Hapvida: 11,5%

  • Unimed-BH: 6,9% (menor reajuste)


Esses aumentos impactam diretamente cerca de 8,8 milhões de beneficiários, que fazem parte de contratos empresariais PME – representando aproximadamente 17% de todos os usuários de planos de saúde no Brasil.


Por que os Reajustes Estão Tão Altos?


A princípio, os reajustes elevados podem parecer contraditórios, considerando que a sinistralidade (uso efetivo dos serviços de saúde) caiu em 2024, voltando aos níveis pré-pandemia. Além disso, as operadoras também apresentaram melhora financeira no mesmo período.


Contudo, os especialistas explicam que, mesmo com esses dados positivos, as operadoras mantiveram os aumentos como forma de recuperar margens de lucro e garantir competitividade no mercado. Em outras palavras, o reajuste não reflete apenas o uso dos serviços, mas também uma estratégia de rentabilidade das operadoras diante dos desafios econômicos e do aumento nos custos médicos e hospitalares.


Outro fator é a ausência de regulação nos reajustes dos planos coletivos empresariais. Ao contrário dos planos individuais, que possuem teto anual definido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), os planos coletivos são reajustados com base em negociações entre empresas contratantes e operadoras, o que pode resultar em grandes variações entre contratos similares.


O Papel da Regulação e os Riscos para as PMEs



Essa ausência de teto regulatório faz com que as empresas fiquem vulneráveis a aumentos significativos, especialmente aquelas com menor poder de negociação, como as PMEs. Empresas com poucos funcionários acabam tendo pouca margem para pressionar as operadoras ou buscar soluções mais viáveis.


Além disso, muitas empresas ainda não têm clareza sobre as cláusulas contratuais, especialmente as que envolvem reajustes, sinistralidade e coparticipação. Essa falta de conhecimento pode gerar surpresas desagradáveis e custos inesperados no orçamento.



Soluções Práticas para Minimizar o Impacto



Diante desse cenário, é fundamental que os gestores adotem estratégias para mitigar os efeitos dos reajustes. Veja algumas medidas práticas:


1. Revisão Contratual


Avalie detalhadamente o contrato atual com a operadora. Entenda os critérios de reajuste aplicados, os prazos e se há margem para renegociação. Em alguns casos, é possível negociar diretamente com a operadora ou buscar alternativas que ofereçam melhores condições.


2. Comparação de Ofertas no Mercado


Antes de aceitar um reajuste alto, compare diferentes operadoras e modalidades de plano. O mercado oferece opções variadas, com diferentes níveis de cobertura, coparticipação e redes credenciadas. Uma mudança pode representar economia significativa.


3. Acompanhamento da Sinistralidade


Acompanhe os relatórios de sinistralidade da empresa. Entender o padrão de uso dos colaboradores permite adotar ações de prevenção e educação em saúde, como campanhas internas e parcerias com clínicas populares, reduzindo o uso excessivo e os custos a longo prazo.


4. Consultoria Especializada


Contar com o apoio de consultores em benefícios corporativos, como o time do Grupo Telecred, é uma das formas mais eficazes de tomar decisões estratégicas. Profissionais especializados podem indicar os melhores caminhos, identificar cláusulas abusivas e negociar diretamente com as operadoras.


Proposta da ANS: Mudanças à Vista para os Planos PME


A ANS estuda uma proposta para aumentar o limite de beneficiários por contrato PME de 29 para até 400 vidas. Essa mudança pode ser benéfica, pois a ampliação dilui os riscos de sinistralidade, o que pode reduzir os índices de reajuste para pequenas empresas.


Se aprovada, essa medida pode marcar uma virada importante para o setor, tornando os planos empresariais mais acessíveis e estáveis para as PMEs.


Reflexões Finais


Os reajustes nos planos de saúde PME para o ciclo 2025-2026 mostram como o cenário da saúde suplementar brasileira continua desafiador. Ainda que a busca por lucro das operadoras seja legítima, os altos índices de reajuste colocam pressão sobre empresários que lutam para manter seus negócios competitivos e suas equipes motivadas.


Oferecer plano de saúde é um dos maiores diferenciais para atrair e reter talentos. No entanto, com os aumentos registrados, as PMEs precisam agir com estratégia e conhecimento para continuar oferecendo esse benefício de forma sustentável.


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